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terça-feira, 16 de novembro de 2010

CURSO: CURRÍCULO DE CIÊNCIAS HUMANAS: ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA - MÓDULO II - FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

Olá Professores,



Este é o nosso espaço para dar continuidade ao curso de Filosofia e Sociologia. (Relações étnicorraciais e de gênero).



Considerem o material do MEC (Direitos humanos - Relações étnicorraciais e de gênero) indicado e mostrado durante o curso, o curta-metragem "Carregar uma criança" e a sugestão de questões a partir da promoção de um dilema moral.

Vocês acham que as atividades propostas podem ser utilizadas como complementares ao Caderno de Filosofia e Sociologia para a discussão do tema em sala de aula?

Ponderem sobre o assunto.



Neide

PCOP-Sociologia

17 comentários:

  1. Um curta metragem interessante. Aponta, para além da dinâmica paleolítica inferior (sempre exposta, sempre renovada, mas nunca solucionada) entre os gêneros masculino e feminino (deve ser por isso que o mov. gay ganha espaço - querem propor novas discussões, como se esta já não fosse suficiente...rs), e as relações de poder que cada princípio procura estabelecer - as verdades são unilaterais. Pode ser apresentado em sala, mas não isoladamente - deve-se, a partir disso, propor outras abordagens.

    As tensões propostas e aparentes são, no entanto, discutidas com mais profundidade em outras provas cinematográficas e literárias. Desde a Bíblia, passando por Shakespeare, J.Lacan, Foucault e outros nomes, O Banquete de Platão, A Arte de Amar de Ovídio, O asno de ouro de Lucius Apuleio (que retrata a crise entre Eros e Psiquê) entre tantos, e cada qual apresenta uma interpretação particular baseado em vivências pessoais e reflexões profundas, abrangentes, mas não definitivas sobre a questão, dado que a cada ser é posta uma forma de encarar a realidade. Curiosamente todas de cunho masculino e que criam e defnem papeis bem calros para a mulher. E, é claro, estamos falando de sociedades patriarcais. No matriarcalismo (Dilma no poder é só uma metáfora), a discussão seria invertida?

    Numa leitura conformista, e já no limite da paciência relativamente ao tema, seria interessante propor uma alteração ex abruptus de posição - ou seja, se as cargas funcionias e de ação social durante a vida de cada um fossem trocadas aqui no Brasil, onde tudo parece ser possível - homem pari e cuida de casa e das crias, e mulheres saem para 'caçar' o alimento diário. O que teríamos?

    Novas discussões - ou variações sobre o mesmo tema em compassos diferenciados - mas, parece ser próprio da natureza humana, é a chama ardente do fogo sagrado , de Prometeu a queimar-lhe o fígado, e que a todo custo procura se separar da outra natureza, a primeira, a Natureza Mãe, e intentar o deísmo. E, nessa busca, a tecnologia deveria ter ditado as zonas de conforto com mais clareza, já deveria ter estabelecido o equilíbrio entre os gêneros contendores (que não vivem separados - melhor, que não geram a vida isoladamente, e sem o quê a espécie tenderia ao fracasso enquanto habitante concorrente do planeta.)

    Procurar inverter esta ordem, este caos hamônico tem um custo, importa saber se podemos pagá-lo - o trajeto será traumático - queremos é diminuir este impacto, mas há mais do que razões em jogo - há uma lacuna que aparentemente jamais será preenchida - aquela que determina qual é o nosso verdadeiro papel na hierarquie a na geografia ecológica, ecosocial, política e econõmica que criamos para nos sustentar. Pensar e propor novos modelos, ainda que não sejam praticados, parece ser apenas uma de nossas funções.

    Quando faltar a comida na mesa, começar uma guerra e/ou uma praga qualquer mais grave se estabelecer, porém, estas questões caem para outros planos, e, às vezes, desaparecem. Parace mesmo que já vivemos no paraíso e que nada mais há que se discutir ou lutar por.

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  2. Interessante, o curta "carregando uma criança,"três abordagens diferentes, onde o papel de gestação e cuidado de uma criança, seja masculino ou feminino,está sempre com a mulher.Até quando esta sociedade patriarcal, deixará de lado esta visão unilateral,para buscar um consenso, onde os dois poderão ser "uma só carne" e poderem encontrar a "tal felicidade." Dou aulas para um 1º ano do ciclo I, e nas reuniões de pais, só aparecem as mães, os pais, ou estão trabalhando, ou deixam este tipo de atividade para as mães, ou simplesmente não existem, sumiram da responsabilidade de cuidar do filho. Curiosamente, em minha sala existem 8 meninas, e 15 meninos, apenas 3 possuem pais que vivem com sua família, os restantes, alguns ninguém, sabe, ninguém viu, ou morreram, pois o "pedaço" é meio violento; a maior parte destes meninos, apresentam comportamento agressivo, e alguns têm dificuldade em reter conhecimento e informação.
    Acredito, que o filme pode ser passado em sala de aula, apontando as dificuldades nos relacionamentos, e fazendo intervenções pontuais, para que haja um despertar destas questões de gênero.

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  6. Concordo plenamente com a colega Elisete que o curta-metragem Carregar uma criança, do diretor Bruno Carneiro “ pode ser passado em sala de aula, apontando as dificuldades nos relacionamentos, e fazendo intervenções pontuais, para que haja um despertar destas questões de gênero” . Além disso, destaco que varias atividades propostas podem ser utilizadas como complementares ao Caderno de Filosofia para a discussão do tema em sala de aula, principalmente no 2º ano do Ensino Medio (3º bimestre) como anexo ao conteúdo Homens e Mulheres para analisar a condição dos seres humanos a partir de reflexão filosófica sobre diferenças e igualdades entre homens e mulheres. Por outro lado, destaco também que atividades propostas podem ser utilizadas como complementares ao Caderno de Sociologia no 1º ano do Ensino Medio (3º bimestre) como anexo ao conteúdo da Unidade do Homem e as Diferenças entre os homens: o que nos diferencia como humanos para analisar a condição dos seres humanos a partir de reflexão sociológica para reconhecer o caráter social e culturalmente construído da humanidade.

    Lázaro Marcelo dos Passos

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  7. Desde os promordios, a mulher foi posta na condição de cuidadora integral da familia e da casa. Isso se nota mediante à gestação; é a mulher quem carrega o filho dentro de seu ventre, o educa quando maior, cuida das tarefas domesticas, cuida da familia, e muitas vezes, trabalha fora para ajudar no sustento da casa. Enquanto isso, o homem -pai- se coloca na posição unica de provedor financeiro de seu lar. Porem onde esta escrito que isso deve ser assim? Creio que tanto o homem quanto a mulher devem cuidar das tarefas, sejam elas quais for.
    Noto que toda a responsabilidade da educação moral do aluno até o acompanhamento escolar é feito pela mãe. Devemos quebrar esta diferença de generos e acabar com a omissão feminina.

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  8. O curta- metragem “carregar um criança” pode ser um instrumento interessante para discutir com o aluno de ensino médio questões de gênero como o papel do homem e da mulher na sociedade e o tema do aborto. As relações homem/trabalho e mulher/fecundidade, presentes nas culturas judaico-cristã e grega fazem-se sentir no vídeo porque os homens estão sempre na dianteira das ações, são os provedores, o arco; as mulheres são mostradas na retaguarda, com os filhos, são cuidadoras, o vaso. Outra questão interessante é a pressão psicológica que uma das mulheres do filme recebe para abortar de seu parceiro, uma questão pertinente pois a gravidez precoce ainda é um problema atual nas escolas: o conforto do presente deve ser trocado pelo futuro? Carregar um criança é desistir dos planos individuais ou um novo sentido para a vida? O curta termina de forma otimista, todos os casais optam pela vida, por carregar a criança, assumir a responsabilidade e suportar a tensão que o filho provoca entre os gêneros.

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  9. Sem querer polemizar, mas eu adoro polemizar - vem de pólen - jogar pólen é muito bom, fertiliza - a história nos diz que na Grécia antiga os filhotes humanos meninos só eram apresentados aos pais - homens - aos os 7 anos de idade - razões culturais de então tinham objetivos claros e definidos: os cuidados com a criança na primeira infância caberiam às fêmeas (mães), dado que a delicadeza, a alimentação, a saúde desta primeira fase da vida requeria esta atenção especial. Só depois é que entrava o homem (macho)para apresentar ao pimpolho as práticas da vida masculina - os filhotes fêmeas, ás vezes, sequer eram introduzidos no concerto familiar dominado pelo masculino - Grécia era coisa de homens.

    Pois bem, avançando na história para a rev. socialista da URSS em outubro de 1917 - o estado socialista bolchevique se apresentou como o cuidador dos filhos dos operários e campônios, já que a mãe e o pai, enfim a família nuclear, deveria sair para trabalhar - proletariado - e nada havia de errado nisso - No nosso sistema atual (fiquemos em São Paulo 2010) o estado se exime destes cuidados e apresenta "soluções" bem ao estilo neo liberal espertalhão - quem puder que se cuide - e joga a dívida para o casal e para o indivíduo, que já são pobres vítimas das crises das relações (estado x indivíduo x moral x ética x política x economia x religião x sociedade x educação x indivíduo e por aí vai um torvelinho sem fim...) e quer transformar, porque uma alma penada mais sensível se indignou contra tudo isto, mas errou feio no diagnóstico, (indignar-se é só a primeira parte)e imaginou, em sua crise pessoal e existencial, a crise como sendo a 'coisa' da relação de gênero, de cor, de raça, de credo, o que deu a estado o que ele precisava (se é que não foi encomendado - a universidade hoje compactua com a classe dirigente, todos sabemos - é status quo - subir na vida, ser alguém, etc) e tirou do estado (que é fruto do suor e do trabalho de quem produz riqueza, de quem a administra e de quem a preserva do estranho - você produz riqueza? qual é a sua classe social mesmo? sua função social?)esta responsabilidade.

    Em vez de assumir que a crise é de classe social - porque o rico pode contratar uma babá (baby sitter, selecionar uma escola adequada ao seu padrão 'moral' e econômico onde deixar seu filhote, e mantê-lo assim, separado das imundícies de um mundo baixo, mal educado, sujo e violento, que não por acaso - é só pensar um pouco - é mais escuro de pele, mais pobre, mais ignorante, mais periférico, perto, dentro da favela etc...)Para este mundinho polícia e escola pública com a qualidade que conhecemos e salários idem. E vcs querem que eu aceite a falácia que é crise de cor de pele, de sexo? Façam-me o favor - estudem um pouco mais - abram os olhos, e chega de doutores e mestres que vivem e adoram 'problematizar' - procurando pelos em ovos e criando novas palavras, novos termos técnicos pseudocientíficos e mapas mentais para justificar a sua incapacidade e sua desgraçada sina de ser invisível, louco para se tornar celebridade, estrela em um mundo cada vez mais apaixonado pela imagem, pelo acessório e cada vez mais ditante da verdade, do essencial, no qual a luta por um salário mais digno tornou-se nota/moeda de troca e cujo sentido exclusivo é: EU QUERO ME AFASTAR DESTA DESGRAÇA TODA, DA POBREZA, DA FEIÚRA, DA DESEDUCAÇÃO E APARECER NUM PROGRAMA DE TV, NEM QUE SEJA FECHADA, A CABO OU NA INTERNET - e para isso a egolatria e a vaidade já acumulam positivos 150 mil toneladas...

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  10. Da palestra do professor André sobre gênero, destaco duas coisas importantes: primeiro é a questão da metafísica que afasta os gêneros e os impõem deveres e obrigações que não podem ser compartilhados pelo outro gênero e o principal, a completa indiferença e negação dos “excluídos” que nasceram sob um gênero, mas por várias razões, tem seu psíquico e a sua anatomia direcionado para o outro, no caso as lésbicas, os homossexuais e até os bissexuais, condenando-os como se possuíssem uma grave doença ou os considerando pervertidos, imortais e despudorados.
    Meu segundo ponto refere-se a demonstração de Lênin, apresentado pelo professor André, onde aquele não diferencia os gêneros, negando-os em vista do Estado. O mais importante é o Estado e depois disso são as participações e obrigações de homens e mulheres nele. Não se vê mais uma diferença nítida entre gêneros.
    Como se vê, nem a visão mítico-religiosa e nem a visão de um Estado autoritário são autoridades verdadeiramente legítimas para classificar os gêneros. Se em uma, a ligação entre os gêneros não é aconselhada, pois cada um deve cumprir seu dever, no outro os gêneros são anulados pela obrigação ao cumprimento das ordens do Estado.
    Esquecem-se que cada indivíduo é único, e por isso não deve ser limitado por sua categoria de gênero. O individuo faz uma eterna luta por ser uno e múltiplo, inclusive consigo mesmo.
    Por fim, analiso a pesquisa de Marília Pinto de Carvalho onde constata-se que o gênero masculino não se interessa tanto pela educação quanto o gênero feminino por diversos motivos, mas acredito que o mais importante é o que chamaria de tradição, ou ainda mais radicalmente de moral.
    Por que digo tradição ou moral? Devemos pensar que a primeira escola do individuo é a família, e esta família tem suas raízes, ou melhor, tem sua única educação na visão metafísica, na visão mítico-religiosa onde os gêneros são bem definidos e a quebra dessa definição, desses dogmas, é a violação da tradição com todas as suas penas e “carceres”. Não cabe ao individuo viver o gênero, ou os gêneros, isso é feito pelo simples fato de se possuir um pouco mais de carne e nervos ou não, essa anatomia é que define o modo de ser do individuo.
    Trair a visão mítico-religiosa, em relação ao gênero é o que conhecemos como “sair do armário”? Acredito que em nosso mundo contemporâneo não é esse o caso. A globalização nos faz necessitar, e esse é o verbo correto, de atuarmos nos dois gêneros segundo a visão mítico-religiosa. Não cabe mais ao masculino tarefas próprias como assegurar o sustento da família, o gênero feminino já o faz e muito bem. Não devemos chama de “jornada dupla feminina” devemos sim propagar a “jornada dupla” de todos os gêneros, sem rotular qualquer gênero por suas funções ou acumulo de funções.
    Necessário se faz, antes na família e depois com os educadores, acabar com esses dogmas e rotulações. Com a visão da família não mais voltada para a moral (tradição), os “meninos” irão se dedicar mais a educação sem o rótulo pejorativo de “saída do armário”.

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  11. Desculpem, estou sem internet e a Célia postou minha resposta no lugar errado. O comentário acima se refere a pergunta sobre Gêneros.
    Novamente desculpem a minha falha.
    Em relação aos conteúdos apresentados neste curso, acredito que são muito importantes para se trabalhar em sala de aula, só percebo que estes são tratados pela Filosofia e pela Sociologia em séries diferentes; poderiam ser utilizados nas mesmas séries pelas diferentes disciplinas para que se possa utilizar a interdisciplinariedade.

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  12. Assistir ao curta-metragem "Carregar uma criança" demonstrou o peso de ter uma criança na relação.
    Nos moldes da família tradicional uma criança é parte fundamental dos membros, sendo indispensável sua existência, no entanto, não sendo valorizada sua vinda e nem suas necessidades.
    As famílias que se dizem modernas diferenciaram algumas práticas, porém a existência da criança ainda perdura, seja com o intuito da companhia ou engano à sra. Morte que me pode levar a mim, porém parte de mim, está no criança que um dia será adulta como eu e igual a mim.
    Fato é, que a criança não é escolhida é jogada no mundo. E talvez por imaturidade ou irresponsabilidade dos pais em relação a criança percebemos que estes a jogam num mundo sem orientação ou preparação podendo a qualquer momento serem atropeladas pela vida.
    Na minha leitura, vislumbrei as crianças como nossos futuros alunos, concordo que existe outras leituras, inclusive a desenvolvida pelo nosso grupo, na altura da discussão. Acredito que os nossos alunos são a criança na barriga, a criança na beira da estrada, ou seja, a criança não deseja o aborto não finalizado ou a camisinha furada.
    Desta maneira, é preciso trabalhar não somente o aluno em sala de aula, mas os pais que estão depositando seus filhos dentro da escola, como se esta pudesse resolver o problema ou quem sabe possamos realmente aceitar a tarefa e recolher todas as crianças como já apresentou Platão em sua obra: República. Daí, sem pai e sem mãe, todas as crianças iguais sem bens e sem diferenças façamos nossa educação perdurar e personificar na mente destes futuras cidadãos.

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  13. Carregar uma Criança
    O filme mostra a relação de afetividade, as relações de interação, o esteriótipo de quem mora na periferia é negro e pobre portanto, está fadado ao preconceito da sociedade.
    Dentro deste contexto, o gênero perpetua e aumenta a desigualdade que é socialmente construído mas também pode ser desconstruído.
    Pergunto como? Através da sociedade e políticas públicas sérias.

    Tudo que foi visto e discutido durante o curso, foi de grande valia para aplicarmos em sala de aula.
    Podemos desconstruir nosso saber sem se anular do conhecimento já adquirido e, dá espaço aos nossos alunos para que eles possam trazer sua vivência para sala de aula. Usando filmes, recortes de revistas, jornais, debates, seminários e outros recursos.
    O educador deve direcionar o aluno na construção da realidade social e afetiva, da cidadania, sempre focado na realidade do aluno e, não focado apenas no ensino profissionalizante. Porém, não esquecer deste ensino voltado para o humanismo.
    Apesar do fracasso escolar, é possível desenvolver diferentes estratégias para lidar com as exigências e regras escolares.
    Deparamos frequentemente, com atitude “antiescola” e freqüentes conflitos com colegas e professores, em outros casos, no entanto, procuramos meios alternativos para esses alunos serem reconhecidos e elogiados frente às dificuldades de aprendizagem.
    Devemos procurar motivação e interesse em compreender as possíveis razões que levam esses alunos a apresentarem uma situação escolar bastante desvantajosa.
    Por terem maiores dificuldades em permanecer na escola ao longo dos anos escolares, é preciso desenvolver mecanismos e inserí-los no processo de aprendizagem igualitário.
    Mesmo em situação desvantajosa, esses alunos formam um bloco homogêneo no que diz respeito as suas atitudes e expectativas em relação à escola, aos seus colegas e professores.
    Segundo Lívia Pezini, são os meninos os freqüentadores mais assíduos das salas de reforço e protagonistas de uma cena em que, para ser bom aluno ou inteligente, não é permitido se mostrar esforçado.
    Devemos ter a consciência, como educador, que o sucesso de um não implica o fracasso do outro e, nessa lógica, o gênero tem influência sobre esses resultados.

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  14. Penso que o filme “carregar uma criança” seja um bom instrumento de trabalho para trabalhar em sala de aula e pode ser, portanto, acrescentado como sugestão ao programa São Paulo faz escola.
    Através do filme podemos levantar uma questão central: se homens e mulheres são diferentes na forma de pensar, na constituição física e biológica, por que homens e mulheres devem ter papeis iguais na sociedade? Desde a pré-história até os anos 40 e 50 foi assim! Com o capitalismo, no entanto, a mulher quis a independência para ter sua vida particular, seu dinheiro, escolher seus parceiros e satisfazer seus desejos sem a dependência de ninguém. Quem saiu perdendo? A família. Hoje, em virtude disso e de outros fatores, vivemos a ausência de paradigmas. A mulher tinha um papel definido na sociedade e o homem também. No mundo contemporâneo não! O que é ser pai? O que é ser mãe?
    Para compreender melhor o ser humano, precisamos, primeiramente, compreender o reino animal. Qual dentre os bichos tem o pai como cuidador de seus filhotes? De maneira análoga, como um homem vai cuidar de uma criança se isso não faz parte do seu instinto? Por mais que se esforce, um pai nunca vai ser mãe, pois nunca vai saber o que é carregar uma filho no seu ventre ou alimentá-lo com o leite, fruto do seu próprio ser.
    Percebemos, assim, que o feminismo na verdade não passa de machismo, pois a mulher quis ser homem!!!
    Com relação à palestra do professor André sobre homossexualismo, creio que seja interessante diferenciar homossexual de veado! O homossexual é aquela pessoa que se apaixona por outra do mesmo sexo e se relaciona afetiva e sexualmente com ela. No entanto, o masculino continua masculino e o feminino continua feminino. Agora o veado é o cara que quer ser mulher, descaracterizando a figura essencial do seu gênero. Ademais essa gente quer mostrar para todo mundo que é “bicha”! O veado acha isso bonito! O pior é que a sociedade está aceitando isso como bonito também! Quer coisa pior do que a passeata do orgulho gay? O que é aquilo? Homens vestidos de mulher e também o contrário. Que orgulho há nisso? Isso é uma vergonha!
    Penso que nós enquanto professores devemos parar de achar normal aquilo que não é normal! Nem o homossexualismo muito menos a veadagem são coisas normais!!! O primeiro, no entanto, é aceitável visto que não é normal mas é natural, uma vez que isso também seja possível no reino animal. Também não é normal a quantidade de adolescentes grávidas. Também não é normal a quantidade de pessoas que se drogam. Também não é normal a corrupção da polícia, dos políticos e afins.
    Quero deixar claro que não tenho preconceito mas sim conceitos formados. Penso que nós devemos olhar para a sociedade e estranhá-la e não achar tudo normal como vem acontecendo nos dias de hoje!

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  15. Penso que o filme “carregar uma criança” seja um bom instrumento de trabalho para trabalhar em sala de aula e pode ser, portanto, acrescentado como sugestão ao programa São Paulo faz escola.
    Através do filme podemos levantar uma questão central: se homens e mulheres são diferentes na forma de pensar, na constituição física e biológica, por que homens e mulheres devem ter papeis iguais na sociedade? Desde a pré-história até os anos 40 e 50 foi assim! Com o capitalismo, no entanto, a mulher quis a independência para ter sua vida particular, seu dinheiro, escolher seus parceiros e satisfazer seus desejos sem a dependência de ninguém. Quem saiu perdendo? A família. Hoje, em virtude disso e de outros fatores, vivemos a ausência de paradigmas. A mulher tinha um papel definido na sociedade e o homem também. No mundo contemporâneo não! O que é ser pai? O que é ser mãe?
    Para compreender melhor o ser humano, precisamos, primeiramente, compreender o reino animal. Qual dentre os bichos tem o pai como cuidador de seus filhotes? De maneira análoga, como um homem vai cuidar de uma criança se isso não faz parte do seu instinto? Por mais que se esforce, um pai nunca vai ser mãe, pois nunca vai saber o que é carregar uma filho no seu ventre ou alimentá-lo com o leite, fruto do seu próprio ser.
    Percebemos, assim, que o feminismo na verdade não passa de machismo, pois a mulher quis ser homem!!!

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  16. Com relação à palestra do professor André sobre homossexualismo, creio que seja interessante diferenciar homossexual de veado! O homossexual é aquela pessoa que se apaixona por outra do mesmo sexo e se relaciona afetiva e sexualmente com ela. No entanto, o masculino continua masculino e o feminino continua feminino. Agora o veado é o cara que quer ser mulher, descaracterizando a figura essencial do seu gênero. Ademais essa gente quer mostrar para todo mundo que é “bicha”! O veado acha isso bonito! O pior é que a sociedade está aceitando isso como bonito também! Quer coisa pior do que a passeata do orgulho gay? O que é aquilo? Homens vestidos de mulher e também o contrário. Que orgulho há nisso? Isso é uma vergonha!
    Penso que nós enquanto professores devemos parar de achar normal aquilo que não é normal! Nem o homossexualismo muito menos a veadagem são coisas normais!!! O primeiro, no entanto, é aceitável visto que não é normal mas é natural, uma vez que isso também seja possível no reino animal. Também não é normal a quantidade de adolescentes grávidas. Também não é normal a quantidade de pessoas que se drogam. Também não é normal a corrupção da polícia, dos políticos e afins.
    Quero deixar claro que não tenho preconceito mas sim conceitos formados. Penso que nós devemos olhar para a sociedade e estranhá-la e não achar tudo normal como vem acontecendo nos dias de hoje!

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